"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

sábado, 30 de julho de 2016

"GUERRILHA - EXPERIMENTO PARA TEMPOS SOMBRIOS"


GUERRILHA!
A atriz Idylla Silmarovi que, no mês de junho se apresentou embaixo do Viaduto Dona Helena Greco, está com o espetáculo "Guerrilha" neste fim de semana.
      Membros do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania estiveram presentes ontem (29 de julho de 2016) e convocam todxs para comparecerem neste sábado e domingo - dias 30 e 31 de julho de 2016.
A apresentação teatral aborda a luta feminista em todos os âmbitos. Trata da militância, da resistência contra a ditadura, da luta contra a tortura - por memória, verdade e justiça - da luta armada contra o capital, da luta pela revolução social, da luta contra o terrorismo de Estado na atualidade, da luta contra o patriarcado e o machismo.
Belo Horizonte, dia 30 de julho de 2016

Notícia/Convocatória: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

Reproduzimos a programação a seguir:
"GUERRILHA - Experimento para tempos sombrios"
no SESC - Palladium pelo projeto Criações de Bolso!
Data: 29, 30 e 31 de Julho

Hora: Sexta e sábado, às 20h; Domingo, às 19h

Local: Sesc Palladium

Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
GUERRILHA: substantivo feminino. Ações descontínuas de inquietação, emboscadas. A principal estratégia é a ocultação e extrema mobilidade das combatentes chamadas de guerrilheiras. Uma mulher que fala junto à voz de outras. Reconstrução sem linha cronológica de memórias ainda empoeiradas de ontem. Dizem que arte e política estão interligadas. Dizem que em todas as revoluções tiveram participação massiva de artistas. Dizem que a arte tem uma articulação íntima com a vida. Dizem também que ela reflete sobre o seu tempo. 

Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil - America Latina. 

Ano: 2016. Sobre este tempo? Guerrilheiras da América: Uni-vos!

Ficha técnica:
Criação, atuação e idealização: Idylla Silmarovi

Direção: Raquel Castro

Direção Musical: Claudia Manzo

Coreografias: Thales Brener Ventura
Criação de Luz: Akner Gustavson
Dramaturgia: Idylla Silmarovi e Raquel Castro
Figurino e mascaramentos: Idylla Silmarovi
Produção: Fernanda Rodrigues
Programação visual: Lucas Pradino


Imagem: Estreia do espetáculo teatral "Guerrilha - Experimento para tempos sombrios", no dia 29/07/2016. Foto/Créditos: Tarcisio de Paula
Imagem: Estreia do espetáculo teatral "Guerrilha - Experimento para tempos sombrios", no dia 29/07/2016. Foto/Créditos: Tarcisio de Paula

Imagem: Estreia do espetáculo teatral "Guerrilha - Experimento para tempos sombrios", no dia 29/07/2016. Foto/Créditos: Tarcisio de Paula


Imagem: Entrevistas e ensaios do espetáculo "Guerrilha - Experimento para tempos  sombrios" no Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania. 
Foto: Raquel Castro.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

COMPANHEIRA SANDRA LIMA: PRESENTE NA LUTA!

Imagem: Sandra Lima no ato convocado pela Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG - 2º Protesto contra as prisões de manifestantes!!! Pela libertação dxs presxs políticxs!!! - Quarta-feira, dia 30/07/2014, Pça 7 - Belo Horizonte/MG. Foto/Arquivo: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

COMPANHEIRA SANDRA LIMA: PRESENTE NA LUTA!
Recebemos a triste notícia que Sandra Lima faleceu ontem, dia 27 de julho de 2016, às 22:00 horas.
Sandra Lima possui uma longa trajetória de lutas, até ontem era militante do Movimento Feminino Popular (MFP).
Morava em Belo Horizonte e, juntamente com várias entidades e com o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, ajudou a construir a Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG.
O velório começou hoje, dia 28/07/2016, às 8:00 horas no Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e região - Marreta.
O enterro será às 14:00 horas no Parque da Colina.
Companheira Sandra: Presente!
06/03/1955 - 27/07/2016
Belo Horizonte, 28 de julho de 2016
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

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sábado, 23 de julho de 2016

MANIFESTO DE APOIO E SOLIDARIEDADE À GREVE DA UEMG E UNIMONTES E CARTA ABERTA COMANDO DE GREVE UEMG

MANIFESTO DE APOIO E SOLIDARIEDADE À GREVE DOS DOCENTES E À LUTA DOS ESTUDANTES, ANALISTAS E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UEMG E UNIMONTES!
POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE!
CONTRA O PLP 257 E A PEC 241!
A GREVE nas universidades estaduais mineiras, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) completou OITENTA DIAS. As universidades estaduais mineiras passam por uma crise devido ao descaso dos sucessivos governos estaduais em relação ao ensino superior público no Estado de Minas Gerais. O Governador Fernando Pimentel não atendeu as pautas de reivindicações apresentadas pelo movimento. As negociações com o governo atual iniciadas em 2015, não avançaram.
Destacamos a pauta de reivindicações dos docentes da UEMG e da UNIMONTES:
1. Reajuste imediato dos vencimentos, para reparar as perdas ocorridas desde 2011;
2. Implementação de políticas efetivas de assistência estudantil;
3. Realização de concursos públicos em fluxo contínuo, de acordo com as demandas dos departamentos e organizados pela própria universidade, garantindo ainda a manutenção da vaga na instituição de origem;
4. Reparação de danos materiais e morais aos professores atingidos pela Lei 100;
5. Incorporação das gratificações ao vencimento básico;
6. Dotação orçamentária baseada na Receita Corrente Líquida do Estado, garantindo autonomia universitária;
7. Implementação das Estatuintes nas Universidades Estaduais;
8. Revisão da Lei 15.463, que regulamenta a carreira: Dedicação Exclusiva (DE) como carreira preferencial docente.
Também lutamos contra o PLP 257/2016. O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo de Dilma Rousseff, ainda no final de 2014. Agora o Governo Ilegítimo de Michel Temer quer aplicá-lo através da PEC 241. Estas medidas buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União. Atingem diretamente o serviço público e programas sociais. Além de estabelecer um novo limite para o crescimento do gasto público, o PLP 257/16 cria um Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal com propostas de “alívio financeiro”, com o alongamento do contrato da dívida com o Tesouro Nacional por 20 anos e a consequente diluição das parcelas, a possibilidade de refinanciamento das dívidas com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o desconto de 40% nas prestações da dívida pelo prazo de dois anos. Em troca, os Estados são obrigados a aderir ao programa oferecido pela União, de curto e médio prazo, para reduzir o gasto com pessoal, que prevê, entre outras medidas, a proibição de reajustes, exceto os já previstos em lei, a redução do gasto com cargos comissionados em 10% e a instituição de regime de previdência complementar de contribuição definida. Ainda serão impedidas aberturas de novos concursos e nomeações.
As entidades e organizações que subscrevem este documento manifestam seu apoio e solidariedade a pauta de reivindicação dos estudantes, técnicos administrativos, analistas e docentes das universidades estaduais mineiras (UEMG e UNIMONTES). Cobramos do Governador do Estado de Minas Gerais Fernando Pimentel, dos seus secretários e dos reitores da UEMG e da UNIMONTES, o atendimento às justas reivindicações apresentadas pelos técnicos administrativos e analistas e pelas entidades representativas dos estudantes e docentes da UEMG e UNIMONTES. Juntos, lutamos contra o PLP 257/2016 e a PEC 241/2016.
Belo Horizonte, 22 de julho de 2016.
Assinam:
Associação dos Docentes da UEMG (ADUEMG)
Associação dos Docentes da Unimontes (ADUNIMONTES)
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES) - Regional Leste
Associação dos Empregados Públicos Estaduais da MGS (ASSEPEMGS)
Coletivo Ana Montenegro
Coletivo Minervino de Oliveira
Corrente Sindical Unidade Classista
Central Sindical e Popular (CSP) - Conlutas MG
Diretório Acadêmico da FILOSOFIA PUC-BH
Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEMG
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (BH/MG)
Intersindical – Central Sindical
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Movimento Luta de Classes (MLC)
Sind Rede BH
Sindicados dos/das Trabalhadores/as INDICATO DOS/AS TRABALHADORES/AS RURAIS DE IBIRITÉ
Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (SINDIELETRO)
Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência Trabalho e Assistência Social em Minas Gerias (SINTSPREV-MG)
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SINDUTE - MG)
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SINDUTE - Ibirité)
Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINTECT)
União da Juventude Comunista (UJC)
União da Juventude Rebelião (UJR)
Manifesto/Texto/Fonte:
Imagem: Grande Ato Público 70 dias de greve contra o PLP 257 e a PEC 241 UEMG e UNIMONTES, no dia 13/07/2016, em BH/MG. 

CARTA ABERTA COMANDO DE GREVE UEMG
Nós, professoras e professores da Universidade do Estado de Minas Gerais, escrevemos ao povo mineiro e brasileiro em busca de apoio.
Reconhecemos alguns avanços que nosso país alcançou nos últimos anos no que tange ao acesso ao ensino superior. Hoje temos Universidades mais plurais que recebem a diversidade do povo brasileiro. Todavia, a luta ganha novos contornos devido ao contexto de conservadorismo e do grave e criminoso recuo nos investimentos em políticas sociais do governo interino de Michel Temer.
Em Minas Gerais, além das Universidades públicas federais, temos duas universidades estaduais: Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Juntas elas atendem a cerca de 33 mil estudantes , além de desenvolver projetos de pesquisa e extensão universitária importantes para as comunidades de seus entornos. Lembramos que no caso da UEMG temos 18 unidades espalhadas no Estado, fato este que deveria ser garantia de investimentos no desenvolvimento social e econômico local e regional.
No entanto, o governo de Fernando Damata Pimentel do Partido dos Trabalhadores (PT) eleito depois de 12 anos de governo devastador do PSBD, não adota postura política diversa de seus nefastos antecessores. Sua campanha baseou-se em discursos que supostamente romperiam com a política do "choque de gestão" dos tucanos, usando as hastags choque de carinho e ouvir para governar. Mas trata-se mais uma mentira eleitoral.
Depois de OITENTA (80) dias de greve, professorxs da Unimontes e da UEMG receberam como resposta a judicialização de sua luta e não a escuta e acolhimento de nossas demandas, tão legítimas. É o PT criminalizando as e os trabalhadorxs do ensino superior de Minas Gerais.
O governador que dizia que "nunca abandonou Minas, que conhece o Estado e sabe do que a população precisa" não conhece e reconhece as Universidades do Estado. Não há uma política de ensino superior em Minas Gerais. Ele sobrevive graças a luta dxs trabalhadorxs que, a despeito de todo descaso do governo, estão cotidianamente ministrando aulas de qualidade, produzindo pesquisas - em muitos casos com uso de recursos financeiros próprios - e dialogando com a sociedade com projetos de extensão universitária.
Desta forma, estamos em luta, apesar de toda desesperança. A UEMG vive um momento importante de sua história, em que professorxs e estudantes se mobilizam para a garantia de uma universidade de qualidade, democrática e socialmente referenciada. Desde 1989, os sucessivos governos nunca estabeleceram uma política séria para o ensino superior, mantendo a UEMG em uma situação de crescente precarização. Essa situação se agrava a partir de 2013, com a incorporação das fundações associadas, uma vez que o atual governo mantém uma postura de negação diante das demandas históricas das universidades estaduais. Frente a esse quadro, docentes e estudante da UEMG e UNIMONTES continuam em greve e sempre na luta pela universidade que queremos.
1. Reajuste imediato dos vencimentos, para reparar as perdas ocorridas desde 2011 que estão na ordem de 44%;
2. Realização de concursos públicos em fluxo contínuo, de acordo com as demandas dos departamentos e organizados pela própria universidade, garantindo ainda a manutenção da vaga na instituição de origem;
3. Incorporação das gratificações ao vencimento básico;
4. Dotação orçamentária baseada na Receita Corrente Líquida do Estado, garantindo a autonomia universitária;
5. Implementação de Estatuintes nas Universidades Estaduais;
6. Revisão da Lei 15.463/2005, que regulamenta a carreira;
Por fim, discordamos fortemente da tentativa de consenso do governo do PT com a burguesia em nosso país. Onde está o capital não há espaço para avanços significativos nos direitos sociais. As concessões permitidas pelas oligarquias são imediatamente retiradas, como podemos observar hoje: a perda na qualidade da Educação com legalização das OS nas escolas e Universidades públicas, o genocídio indígena comandado pelo agronegócio, o ecocídio que compromete nosso futuro, a grande traição ao povo brasileiro na entrega do pré-sal ao capital estrangeiro, e muito recentemente, a criminalização dos movimentos sociais com o referendo da presidente Dilma a lei anti terrorismo.
Nós, professores e professoras, lutaremos por uma Universidade Pública, Gratuita, Laica, Democrática e Socialmente referenciada. Não apoiaremos golpes de nenhuma natureza, nem tão pouco retiradas de direitos sociais conquistados pela luta das trabalhadores e trabalhadoras no Brasil.

terça-feira, 19 de julho de 2016

★EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO NOS 80 ANOS DA REVOLUÇÃO ESPANHOLA!


Foto: Sávio Leite.

★ EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO NOS 80 ANOS DA REVOLUÇÃO ESPANHOLA!

         Realizado, na segunda-feira, dia 18 de julho de 2016, no Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, o cinema debate 80 anos da Guerra Civil espanhola. Houve a exibição do documentário Indomables, una historia de Mujeres Libres. O documentário foi produzido por Zer Ikusi A CGT, com a direção de Juan Felipe. 

        O documentário fala do lançamento do 1º número da revista Mujeres Libres, em maio de 1936, da formação de agrupamentos Mujeres Libres em toda Espanha, da fundação da Federación Nacional de Mujeres Libres, em agosto de 1937 e da participação das mulheres na revolução espanhola.

        Após a exibição do documentário houve uma roda de conversa que foram debatidos os seguintes temas:

- 80 anos da Revolução Espanhola e a guerra civil (1936 – 1939).

- Violação dos direitos humanos praticados pela extrema direita espanhola, italiana e alemã (Franco, franquistas, fundamentalismo católico, fascistas e nazistas) durante a guerra civil e após o massacre de 1939 que pôs o fim à guerra.

- A questão da história, memória, verdade e justiça: houve 36 anos de ditadura franquista/fascista na Espanha (1939 – 1975). Em conta conservadora, estima-se que pelo menos 500 mil pessoas foram mortas pelo franquismo, há mais de 200 mil desaparecidos. 

- O Pacto de Moncloa (1977) – que selou a transição espanhola – traz na sua essência a moderação, a conciliação e certo continuísmo. O rei Juan Carlos foi ungido pelo próprio Franco. Somente no tardio ano de 2006, a Corte Espanhola e o Parlamento europeu condenaram o regime franquista como violador dos direitos humanos. 

- A luta feminista na época da revolução espanhola e na atualidade.

- Auto-emancipação: a perspectiva de classe e de gênero.

- A luta anticapitalista e a militância de forma autogestionária, autônoma e independente com relação ao Estado, aos governos, às empresas, aos editais, aos gabinetes, ao parlamento e à burocracia. Exemplos que foram realizados na Revolução espanhola.

- A democracia direta versus democracia representativa.

        Estiveram presentes militantes dos movimentos sociais, estudantes, trabalhadorxs, feministas, punks e membros de organizações políticas. Agradecemos a presença de todas e todos.

        O documentário Indomables, una historia de Mujeres Libres foi também exibido pelo Círculo de Estudos Libertários de Uberaba, com o apoio da Biblioteca Terra Livre e Editorial Eleuterio, no dia 15/07/2016, no Centro Educacional da UFTM - Uberaba/MG. No dia 31/07/2016 haverá também a sua exibição pela Biblioteca Terra Livre – Cineclube Terra Livre no ciclo 80 anos da Revolução espanhola - na Vila Romana/São Paulo.

O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania agradece a tradução do documentário para a língua portuguesa, produzida pela Biblioteca Terra Livre. Com esta tradução, foi possível a exibição pública em Belo Horizonte. 

Agradecemos, sobretudo, ao camarada Juan Felipe, diretor do documentário, pelo importante trabalho de resgate da história e pela divulgação da nossa atividade de militância. Agradecemos também a Mujeres Libres de CGT en la Comunidad Valenciana que, desde 1936 – 80 años de feminismo libertário - , se mantém firme na luta pela auto-emancipação e que também divulgou nossa atividade de militância nas redes sociais.

Belo Horizonte, 19 de julho de 2016
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania


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terça-feira, 12 de julho de 2016

★ 80 ANOS DA REVOLUÇÃO ESPANHOLA!


80 ANOS DA REVOLUÇÃO ESPANHOLA!

A Guerra Civil Espanhola teve início no dia 18 de julho de 1936 com a tentativa frustrada de golpe militar nacionalista/monarquista contra o governo republicano da Frente Popular.  Através da ação armada de milícias formadas por socialistas, comunistas e anarquistas, a esquerda enfrentou a reação fascista.  A Guerra Civil Espanhola se estendeu por três anos (1936-1939).
A Revolução Espanhola, que teve seu curso durante Guerra Civil Espanhola (1936-1939), foi certamente uma das mais significativas manifestações de luta emancipatória na história da humanidade. Ao dar combate ao militarismo fascista e golpista da Falange Espanhola Tradicionalista de Franco e Primo de Rivera, anarquistas e extrema esquerda organizaram práticas que levaram às máximas consequências experiências vivenciadas de comunismo libertário.  Comunidades e cidades inteiras – sobretudo na Catalunha e em Aragão – socializaram terras, indústrias e a produção; aboliram a propriedade privada e o regime de salariado; implementaram a autogestão de trabalhadores a partir dos conselhos operários;  construíram a democracia direta em todos os níveis; aboliram a polícia e o exército; combateram o criminoso fundamentalismo católico, um dos principais aliados da Falange; aprofundaram o internacionalismo proletário; radicalizaram a luta contra o patriarcado e efetivaram a emancipação feminina.
        Em 1939, a Revolução Espanhola foi massacrada militarmente pelas forças de Franco em parceria com Mussolini e Hitler. Seguiram-se 36 anos de ditadura fascista sangrenta (1939-1975).  Em conta conservadora, estima-se que pelo menos 500 mil pessoas foram mortas pelo franquismo, há mais de 200 mil desaparecidos – o poeta Garcia Lorca é um deles. Somente no tardio ano de 2006, a Corte Espanhola e o Parlamento europeu condenaram o regime franquista como violador dos direitos humanos. Não percamos de vista que o rei Juan Carlos foi ungido pelo próprio Franco.  O Pacto de Moncloa (1977) – que selou a transição espanhola – traz na sua essência a moderação, a conciliação e certo continuísmo.
Continua, portando, na Espanha como no Brasil, a luta pelos direitos humanos e pelo direito à história, à memória, à verdade e à justiça.  Na Espanha, esta luta tem sido travada pelas vítimas do franquismo, seus familiares e pelos movimentos sociais.
 Acreditamos que, tanto lá como aqui, o processo só avançará se mantiver a combatividade, a autonomia e a independência em relação aos governos, ao Estado, ao capitalismo e à institucionalidade – como foi a prática das revolucionárias e revolucionários na Espanha. Toda nossa solidariedade às vítimas da ditadura de Franco!
Franquismo e nazi/fascismo: ¡NO PASARÁN!
VIVA A REVOLUÇÃO ESPANHOLA!
Belo Horizonte, 12 de julho de 2016
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania

80 ANOS DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA (1936 - 1939)
Exibição do documentário: Indomables, una historia de Mujeres Libres 
Segunda-feira, dia 18/07/2016, às 18h30min.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

80 ANOS DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA


80 ANOS DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA (1936 - 1939)

Segunda-feira, dia 18/07/2016, às 18h30min.
Local: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania 
- Rua Hermilo Alves, nº 290, Bairro Santa Tereza - Belo Horizonte/MG.

Exibição do documentário:

- Indomables, una historia de Mujeres Libres 
(Indomáveis, uma história de Mulheres Livres).
Documentário produzido por Zer Ikusi A e CGT-LKN Euskadi. 
Direção: Juan Felipe (63 min. - 2012 - Espanha).

Sinopse:

Em meados de maio de 1936 aparecia o primeiro número da revista Mujeres Libres. Um ano depois, em agosto de 1937, se celebrava em Valencia o primeiro congresso estatal da Federação nacional de Mulheres Livres, uma organização feminista de corte anarquista que tinha por objetivo que as mulheres se liberassem por elas mesmas da cruel servidão da ignorância.

Esquecidas até por seus próprios companheiros Mujeres Libres chegou a contar com mais de 20.000 afiliadas. O turbilhão da guerra não lhes permitiu desenvolver seu programa "em paz", mas nada nem ninguém pode impedir que germinasse a semente que carregavam em suas entranhas.

O objetivo deste trabalho é, além de resgatar do esquecimento estas mulheres, denunciar (ainda que não goste do termo) a invisibilização a que são submetidas, não só a Mujeres Libres como também outras mulheres e grupos de mulheres que por coerência levam até o final sua dissidência e se mantêm à margem de estruturas pré-estabelecidas.

- Sinopse em português/Fonte:
- Legendas em português produzidas pela Biblioteca Terra Livre: 
- Sinopse em espanhol:
- Evento em rede social:

*Após a exibição do documentário haverá uma roda de conversa.

Organização:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

domingo, 3 de julho de 2016

ABAIXO-ASSINADO CONTRA O MASSACRE DO POVO INDÍGENA

Ato de repúdio aos ataques ao povo Guarani Kaiowá,
realizado no dia 29/06/2016, em Belo Horizonte/MG.



CONTRA O MASSACRE DO POVO INDÍGENA 
DO MATO GROSO DO SUL (BRASIL)

Diante do...
1.       (...) brutal e covarde ataque de latifundiários e pistoleiros acobertados pelo Estado brasileiro que, no último dia 14 de junho, assassinou o agente de saúde indígena Guarani Kaiowá Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza de 23 anos, e levou ao hospital seis indígenas atingidos por armas de fogo, inclusive uma criança de 12 anos; 
2.       (...) continuado genocídio dos povos indígenas, uma questão que começou no século 16 no país e que, ainda no século 21, está longe de ser resolvida; 
3.       (...) do monopólio da imprensa, com a Rede Globo à frente, que tenta subtrair à nação o conhecimento e o verdadeiro significado deste ataque, noticiando pouquíssimas vezes este grave acontecimento. E mesmo nesta ínfima “cobertura” jornalística, os indígenas foram e são tratados como “invasores” de terras de “fazendeiros”, e o ataque levado a cabo por pistoleiros (jagunços) e empresas de segurança privada a serviço de latifundiários foi divulgado como um conflito entre dois lados, dando a entender que os indígenas e latifundiários se enfrentaram e que os indígenas “levaram a pior”. 
4.       (...) tratamento dado à questão indígena por consecutivos governos como uma questão localizada e não parte da luta do povo brasileiro pela democracia e contra os exploradores e saqueadores da nação; 
5.       (...) fato de os indígenas terem sido violentados e atacados em seu legítimo território, cujos “invasores” foram e são os latifundiários e da cumplicidade do Estado brasileiro que põe suas forças de seguranças para proteger os interesses do agronegócio na região; 
6.       (...) constatação histórica de que a luta dos indígenas, assim como a luta dos camponeses pela terra e a luta dos remanescentes de quilombolas por seus territórios e suas tradições, enfrenta uma sanguinária repressão do Estado brasileiro, que tem na exportação de minérios, petróleo, soja, gado e quetais, a espinha dorsal deste modelo econômico falido, que espalha a miséria, a fome e o desemprego por todos os lares brasileiros [Só em 2015 ocorreram 1.217 conflitos no campo, mais que 3 conflitos por dia; nos quais mais de 50 camponeses, indígenas e quilombolas foram assassinados]; 
7.       (...) ataque representado pelo Projeto de Emenda Constitucional (PEC/215) de autoria do deputado federal Almir Moraes de Sá (PR-RR) em trâmite no Congresso Nacional, que passa aos deputados a responsabilidade unilateral de decidir sobre a demarcação de terras indígenas, retirando dos índios o direito originário sobre os seus próprios territórios; 
8.       Por tudo isso, e muito mais, o ataque contra os Guaranis Kaiowás no Mato Grosso do Sul é um ataque contra todo o povo brasileiro. 
Uma vez assim, conclamamos a participação de movimentos sociais, sindicatos e entidades a colocar em pauta a discussão sobre a luta dos povos indígena e quilombola e do massacre sofrido continuamente pelos mesmos. Nós abaixo assinado nos solidarizamos com a luta destes povos, independentemente da acirrada campanha dos meios de comunicação contra suas causas, e nos colocamos à disposição para a luta legítima dos Terenas, que junto com os Guaranis Kaiowás e outras etnias, resistem e lutam por seus territórios no Mato Grosso do Sul, certamente a região mais conflagrada, na atualidade, pela questão indígena do Brasil. 
Luta Popular e Sindical (LPS) - Liga Operária – Associação Brasileira dos Advogados do Povo (Abrapo) – Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Liga dos Camponeses Pobres (LCP) – FETAEMG – SINTECT/MG – STICBH-MARRETA – SINDADOS/MG – SINTRACC – SINDBOR-MG – MEPR – MFP – SINDICATO DOS SECURITÁRIOS DE MINAS GERAIS – Aldeia Umuarama – Comitê Mineiro de Apoio as Causas Indígenas – Unidade Vermelha  -  Movimento Mundo do Trabalho Contra a Precarização.
- ACESSEM O ABAIXO-ASSINADO CONTRA O MASSACRE DO POVO INDÍGENA DO MATO GROSSO DO SUL (BRASIL):
- Informações/Fonte: